Sete lugares para conhecer na Chapada Diamantina
Em setembro deste ano, tive o prazer de conhecer um dos lugares mais lindos do Brasil: Chapada Diamantina, na Bahia. Com mais de 1500 km², o Parque Nacional da Chapada Diamantina, um dos lindos parque nacionais brasileiros, oferece inúmeros atrativos naturais belíssimos e lugares incríveis para conhecer na Chapada Diamantina.
Mas o fato de haver tantas possibilidades de passeio pode gerar incerteza no momento de decidir quais lugares visitar na Chapada. Para tentar ajudar, vou compartilhar os lugares que conheci durante minha estada de 4 dias na região. Mas já adianto: minha intenção é, definitivamente, voltar para conhecer mais desse paraíso.
Igatu
Apelidada de Machu Picchu baiana, Igatu foi a primeira cidade que conheci na Chapada, e posso dizer que foi diferente de tudo o que já vi na vida.
Ao me deparar com as construções todas feitas de pedra, o charmoso centro da cidade e as ruínas, tive a impressão de que havia voltado no tempo de alguma forma.

Vale a pena visitar a Galeria Arte e Memórias, um museu a céu aberto que conta a história da vila de Igatu. Apesar de hoje abrigar menos de 500 habitantes, Igatu já foi um importante centro urbano, em razão da mineração de diamantes.
Cachoeira do Buracão
O que não falta na Chapada são cachoeiras deslumbrantes. Mesmo assim, não deixe de conhecer a Cachoeira do Buracão, considerada uma das mais bonitas da região.
Para chegar até lá, é obrigatório o acompanhamento de um guia local de Ibicoara, município em que se localiza a cachoeira, assim como o pagamento de uma taxa para acesso ao parque municipal.
Prepare-se também para uma trilha de 3 km, de nível moderado a leve. Lembre-se de levar água, protetor solar e usar calçados adequados.
No caminho, já começamos a sentir o que nos aguardava: paisagens deslumbrantes e outras cachoeiras menores, mas igualmente lindas, como a Cachoeira do Buracãozinho e a Cachoeira das Orquídeas, onde é possível se banhar.

Na medida em que nos aproximávamos da Cachoeira do Buracão, começamos a ver enormes paredões e cânions de pedras avermelhadas. Para enfim chegar até ela, é preciso entrar no rio, obrigatoriamente de coletes salva-vidas. A água é gelada, mas, sinceramente, depois de uma caminhada no sol intenso, é nada mais que um refresco.
O melhor momento é quando avistamos, finalmente, a Cachoeira do Buracão. Realmente não estávamos preparados para o espetáculo que ela é, um dos lugares mais lindos que já vi. Foi uma delícia ficar na área da cachoeira, tomando sol, banho no rio, admirando, meio que hipnotizado por tanta beleza e emoção.

Na volta, seguimos caminhando até o topo da cachoeira, onde dá pra ter uma vista belíssima da queda d’água, agora de outro ângulo, além de ser possível ver outra cachoeira, a do Recanto Verde.
Não preciso nem reforçar que esse passeio é imperdível, não é? Ah, eu reservaria um dia só para ele, para que haja tempo de aproveitar tudo com calma.
Poço Encantado e Poço Azul
Depois da Cachoeira do Buracão, achei que ficaria difícil ser impressionado por outras atrações da Chapada, mas, felizmente, me enganei.
No dia seguinte, fomos visitar o Poço Encantado, que tem esse nome por causa da cor da água, de um azul turquesa intenso, provocada pela presença de calcário pulverizado das rochas. Segundo o nosso guia, a população local acreditava que a água era encantada, já que, apesar de parecer azul aos olhos, tornava-se transparente quando colocada em algum recipiente ou tocada com as próprias mãos.
Também fomos acompanhados por um guia do próprio local da atração, que nos contou muito sobre o lugar e forneceu o suporte necessário à descida na caverna onde fica o poço (leia-se: capacetes com luzes, achei o máximo!). Por questões de preservação ambiental, não é permitido banhar-se na água do Poço Encantado.

Depois, fomos conhecer o Poço Azul, onde, aí sim, pudemos fazer flutuação e desfrutar da beleza das águas cristalinas e profundas da caverna. Foi uma experiência incrível! Nem parece de verdade, né? As águas do poço Azul só são habitadas por uma espécie de peixe, o bagre albino, que não conseguimos ver, infelizmente.

Gruta Lapa Doce e Gruta da Pratinha
Para comprovar que a Chapada tem de tudo, também fomos conhecer a terceira maior gruta do Brasil, a Gruta Lapa Doce, na companhia de guia local especializado. Conhecemos de uma ponta à outra dessa gruta sensacional e imensa, com uma das formações rochosas mais interessantes que já vi.
Na sequência, visitamos a Gruta da Pratinha, localizada na Fazenda Pratinha, uma propriedade privada (por isso, pagamos uma taxa para entrar).
Além de conhecer a gruta, também nos foi oferecida uma descida de tirolesa sob o Rio Pratinha, pago à parte (eu não fiz, mas recomendo a quem curte adrenalina). A cor da água do rio é um espetáculo por si só, bem verdinha e cristalina, cheia de peixinhos ávidos para dar umas mordiscadinhas (indolores!) em nossos pés.
Diferentemente da Gruta Lapa Doce, essa a Gruta da Pratinha é inundada. Para conhecer seu interior, o único jeito é fazendo flutuação, serviço também oferecido à parte pelos proprietários da Pratinha. Confesso que optei por não fazer a flutuação, pois preferi ficar só contemplando a beleza do ambiente externo.

Na fazenda, encontramos também lanchonete e restaurante, então é uma boa parada para unir o útil ao agradável e fazer aquela boquinha esperta.
Morro do Pai Inácio
No mesmo dia em que visitamos as duas grutas, fomos até o Morro do Pai Inácio (segundo nosso guia, ir até a Chapada e não assistir ao pôr do sol do alto do morro do Pai Inácio é como ir à Paris e não conhecer a Torre Eiffel). E, gente, que experiência incrível!
O Morro do Pai Inácio é aberto ao público em geral, então estava cheio de turistas em busca da mesma experiência. A subida é bastante tranquila e, na medida em que trilhamos, fomos presenteados com vistas cada vez mais lindas da chapada.

O pôr do sol de lá também é um espetáculo! Basta achar um local para sentar e curtir o momento mais esperado por todos.

Que jeito de terminar uma viagem dessas, não é? E vocês, tão esperando o que para partir para a Chapada?
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